De acordo com o dicionário Oxford, o verbo adotar significa “aceitar legalmente (alguém) [como filho], concedendo-lhe direitos; perfilhar”.

E quando aqui tratamos o conceito de filho, não estamos falando sobre alguém se denominar por mãe de pet ou de assumir o discurso de que “tenho filhos sim, só que são de quatro patas”. Nada disso. Estamos falando da compreensão de responsabilidade.

Há quem diga que chamar pet de filho é cafona. Sabe o que é cafona mesmo? Cafona é mandar mensagem pra ONG e perguntar se tem algum animal de raça para adoção enquanto o cidadão não quer bancar nem a castração. Cafona é o sujeito dizer pra ONG que prefere filhote e depois devolver porque o filhote não está fazendo xixi no lugar correto ou porque está roendo os móveis da casa.

Spoiler: Filhotes são como crianças, não nascem programados para fazer as coisas corretamente, é preciso dedicação e tempo para ensiná-los. Se alguém não tem paciência nem tempo, não deveria ter filhotes (nem filhos)!

E aqui uma observação: Não é cafona ter um animalzinho de raça, viu? Inclusive nós conhecemos e recomendamos alguns gatis que fazem um trabalho incrível. Muitas adoções acontecem no gatil também, pois, como mencionamos anteriormente, “adotar é aceitar legalmente alguém como filho”.

Mas um gatinho SRD (sem raça definida) é um animalzinho incrível, tem uma personalidade única e a adoção pode dar um final feliz a uma história difícil.

Se alguém deseja adotar, deve estar consciente de que é uma responsabilidade que está assumindo por uma média de 15 anos pra frente. Será que essa pessoa deseja mesmo esse relacionamento pelos próximos 15 anos ou só está emocionada porque assistiu alguma série com pet no Netflix?

Oxalá que toda adoção seja responsável, o mundo já tem gente cafona demais!

Texto por: Geise Coelho

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